O termo dieta mediterrânea foi criado pelo médico americano Ancel Keys, com o livro “How to eat well and stay well, the mediterranean way” (Como alimentar-se bem e sentir-se bem, à maneira mediterrânea).
Ao fim da segunda Guerra Mundial, Ancel, ao desembarcar em
Salerno constatou que a região apresentava uma taxa de mortalidade de doenças cardiovasculares
muito inferiores em relação à população americana. Além disso, as “doenças do
progresso” (arteriosclerose, hipertensão, diabetes, doenças digestivas,
obesidade, etc.) se manifestavam em um percentual muito baixo. Acreditava-se
que este fenômeno estava relacionado aos hábitos alimentares, hipótese essa que
foi confirmada após estudos realizados por Ancel que associava a dieta a
doenças cardíacas.
Sabedoria culinária que atravessou os séculos, estes hábitos
alimentares tiveram origem na história e na tradição e se mantiveram ao longo
dos anos devido às condições culturais e econômicas, uma vez que pobreza era
difusa e a escassez de alimentos era grande. O que Ancel chamou de Dieta
Mediterrânea na verdade era o modo de vida do povo daquela região.
A Dieta Mediterrânea chega até nós com uma dieta saudável,
simples, tão variada e completa. Pão, massa, legumes, leite e queijo. Azeite,
frutas, verduras, hortaliças, peixe e vinho em quantidade moderada, são os
pratos mais representativos da tradição alimentar mediterrânea, uma tradição
que, mesmo na maioria dos países industrializados, é agora apresentada como um
modelo ideal de alimentação.
Na Dieta Mediterrânea o azeite de oliva ocupa um posto de
primeira importância, pois é a principal fonte de lipídeos e energia (9 kcal/g)
utilizada pelo nosso corpo para a realização de funções vitais. É uma dieta
rica em carboidratos, vitaminas, minerais e fibras, com alta concentração de
ácidos graxos monoinsaturados, derivados do azeite de oliva e pobre em ácidos
graxos saturados, carnes vermelhas, gordura de origem animal, produtos
industrializados e doces.
Azeite e Beleza
O azeite de oliva pode ser considerado um verdadeiro elixir de
beleza, basta pensar na quantidade de cosméticos que possuem o azeite como o
ingrediente principal. Rico em substancias como vitamina E, o azeite protege a
pele do envelhecimento, evita a formação de estrias e rugas, controla a
produção de melanina e previne o aparecimento das manchas de envelhecimento.
Utilizado sozinho ou em combinações com hidratante, o azeite
pode ser usado para purificar a pele, eliminando impurezas ou facilitando a sua
remoção, melhorando a sua elasticidade e evitando o ressecamento. Também pode
ser usado nos cabelos nutrindo, amaciando, dando brilho e regenerando a fibra
capilar além de ser perfeito para massagem, pois tonifica e amacia a pele.
* Referências Bibliográficas:
Bomtempo,
Marcio “Azeite de Oliva – Sabor, Estética e Saúde” – Editora Alaúde, 2008
Percussi, Luciano “Azeite, História, Produtores, Receitas” – Editora SENAC, 2006
http://www.oliveoil.eu/index. php
http://www.internationaloliveoil.org
Percussi, Luciano “Azeite, História, Produtores, Receitas” – Editora SENAC, 2006
http://www.oliveoil.eu/index. php
http://www.internationaloliveoil.org
Fonte:
http://www.atelierdoazeite.com.br/index. php/infoliva02.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário