domingo, 15 de maio de 2016

Dieta mediterrânea

O termo dieta mediterrânea foi criado pelo médico americano Ancel Keys, com o livro “How to eat well and stay well, the mediterranean way” (Como alimentar-se bem e sentir-se bem, à maneira mediterrânea). 

Ao fim da segunda Guerra Mundial, Ancel, ao desembarcar em Salerno constatou que a região apresentava uma taxa de mortalidade de doenças cardiovasculares muito inferiores em relação à população americana. Além disso, as “doenças do progresso” (arteriosclerose, hipertensão, diabetes, doenças digestivas, obesidade, etc.) se manifestavam em um percentual muito baixo. Acreditava-se que este fenômeno estava relacionado aos hábitos alimentares, hipótese essa que foi confirmada após estudos realizados por Ancel que associava a dieta a doenças cardíacas.

Sabedoria culinária que atravessou os séculos, estes hábitos alimentares tiveram origem na história e na tradição e se mantiveram ao longo dos anos devido às condições culturais e econômicas, uma vez que pobreza era difusa e a escassez de alimentos era grande. O que Ancel chamou de Dieta Mediterrânea na verdade era o modo de vida do povo daquela região.

A Dieta Mediterrânea chega até nós com uma dieta saudável, simples, tão variada e completa. Pão, massa, legumes, leite e queijo. Azeite, frutas, verduras, hortaliças, peixe e vinho em quantidade moderada, são os pratos mais representativos da tradição alimentar mediterrânea, uma tradição que, mesmo na maioria dos países industrializados, é agora apresentada como um modelo ideal de alimentação.

Na Dieta Mediterrânea o azeite de oliva ocupa um posto de primeira importância, pois é a principal fonte de lipídeos e energia (9 kcal/g) utilizada pelo nosso corpo para a realização de funções vitais. É uma dieta rica em carboidratos, vitaminas, minerais e fibras, com alta concentração de ácidos graxos monoinsaturados, derivados do azeite de oliva e pobre em ácidos graxos saturados, carnes vermelhas, gordura de origem animal, produtos industrializados e doces.



Azeite e Beleza

O azeite de oliva pode ser considerado um verdadeiro elixir de beleza, basta pensar na quantidade de cosméticos que possuem o azeite como o ingrediente principal. Rico em substancias como vitamina E, o azeite protege a pele do envelhecimento, evita a formação de estrias e rugas, controla a produção de melanina e previne o aparecimento das manchas de envelhecimento.

Utilizado sozinho ou em combinações com hidratante, o azeite pode ser usado para purificar a pele, eliminando impurezas ou facilitando a sua remoção, melhorando a sua elasticidade e evitando o ressecamento. Também pode ser usado nos cabelos nutrindo, amaciando, dando brilho e regenerando a fibra capilar além de ser perfeito para massagem, pois tonifica e amacia a pele.

* Referências Bibliográficas:
Bomtempo, Marcio “Azeite de Oliva – Sabor, Estética e Saúde” – Editora Alaúde, 2008
Percussi, Luciano “Azeite, História, Produtores, Receitas” – Editora SENAC, 2006
http://www.oliveoil.eu/index. php
http://www.internationaloliveoil.org
Fonte: http://www.atelierdoazeite.com.br/index. php/infoliva02.html





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